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DIFERENÇA ENTRE COBIÇA E INVEJA!


COBIÇA é a necessidade de se ter o que o outro tem. A pessoa se empenha em ter o que o outro tem para se igualar ao outro. Mobiliza seus esforços por um entendimento equivocado de que se é pelo que se tem. Quem cobiça acaba trazendo um prejuízo significativo para si, pois vivencia altos níveis de estresse gastando muita energia em ter cada vez mais, sejam bens materiais, fama ou prestígio. Apesar do cobiçoso competir com o outro, geralmente não é do tipo que ameaça tirar o que o outro tem. O que importa é ter também.


Já a INVEJA é diferente. O invejoso não só cobiça o que o outro tem, mas esmera-se especialmente em solapar a felicidade que o outro tem com o que tem. A pessoa se empenha em eliminar a alegria do outro destruindo o que produz sua felicidade. O invejoso segue, sem medir esforços, tirando o que deixa o outro feliz, não importando se é um objeto, um relacionamento ou mesmo seu prestígio e reputação. Enquanto não puxar o tapete do outro ele não sossega, pois não aguenta a felicidade e o prestígio do outro. A fofoca geralmente é seu recurso favorito para minar seu “amigo” feliz. Destruir a reputação do outro geralmente é um de seus objetivos, mesmo que não admita isso. Conviver com pessoas assim pode ser extremamente perigoso para a integridade psicológica e até mesmo para a saúde física. Porque, lamentavelmente, “mal afamar” uma pessoa é uma das formas mais eficazes de roubar a alegria dela e muitas vezes até mesmo de corroer a sua esperança. Por isso, mal dizer alguém também é uma das formas mais perversas de expressão da inveja, podendo ser considerado até mesmo uma espécie de assédio moral.

Que Deus nos proteja de “amigos” assim. Como diz o antigo ditado “quem tem amigos assim não precisa de inimigos”. Provavelmente é por isso que apenas os verdadeiros amigos aguentam a nossa felicidade.


Mas, antes de apontar para esse ou aquele como invejoso, olhemos para dentro de nós. Busquemos minimizar os ímpetos para a cobiça e inveja, que porventura ali estejam e aprimoremos o nosso potencial de festejar a felicidade de quem dizemos ser nosso amigo. “Alegrem-se com os que se alegram” (Romanos 12.15a), é o singelo conselho das Escrituras. A prática dele revela os verdadeiros amigos que permanecem ao lado após os dramas da vida e se alegram com a felicidade da alma próspera do amigo. Certamente podemos todos aprender mais um pouquinho disso.



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